Nadar é uma das atividades físicas mais apreciada, pois permite um esforço e trabalho físico sem impacto, evitando lesões em ossos, tendões e articulações. Traduz-se na capacidade de deslocação eficaz debaixo e sobre a água, e é recomendado para todas as idades. É praticada como atividade desportiva, mas também como lazer, ou como tratamento fisioterapêutico.
Existem 4 modalidades competitivas de natação, ou seja, 4 formas de nadar que exigem diferentes níveis de esforço. Será que os conhece todos?
Crawl
O Crawl foi desenvolvido em 1870 por John Arthur Trudgen, é o estilo mais utilizado e o mais rápido.
Assimétrico alternado, este estilo de natação exige uma elevada coordenação de movimentos, com um grande trabalho de flutuação e de esforço no batimento para a propulsão e deslize. A tração dos braços é feita da parte superior do corpo para a parte inferior, e a propulsão das pernas é feita de forma ritmada e o mais próximo da superfície.
Com uma respiração breve e trabalho de apneia, o corpo deve estar o mais elevado possível na água, com a bacia mais subida e estabilizada.
Costas
Oficialmente denominado de costas crawl, pela sua semelhança ao estilo crawl, é um estilo alternado, mas simétrico, permitindo um avanço contínuo do corpo. A coordenação e batimento das pernas são cruciais para o deslize e flutuação do corpo.
O corpo deve estar o mais horizontal possível, as pernas batem num movimento alternado e os braços rodam um de cada vez.
Foi pela primeira vez utilizado nos Jogos Olímpicos de 1912 pelo nadador Harry Hebner.
Bruços
O mais antigo, este é um estilo simétrico alternado, que sendo descontínuo, pode provocar tempos mortos e travar fortemente o nadador.
De forma simplista, consiste em alternar o movimento de ‘tesoura’ entre os braços e as pernas, criando impulso a cada movimento e deslize entre cada um deles.
Tecnicamente, dizemos que este estilo decorre em várias fases, iniciando-se pela ação descendente, em que os braços estão a impulsionar a água de forma a avançar na mesma, enquanto a pernada começa o movimento de subir as pernas, de modo a empurrar depois a água. Numa fase seguinte, os braços encontram-se já sem efetuar impulsão, enquanto que, nesse momento, as pernas empurram a água de forma a dar força para se mover na água. Finalmente, os braços retomam a posição da primeira fase dos membros superiores enquanto as pernas efetuam um deslize.
Numa vertente de lazer, é executado mantendo a cabeça fora de água e com movimentos mais lentos, permitindo nadar confortavelmente.
Mariposa
Um estilo simétrico e alternado, é talvez a modalidade mais difícil de executar corretamente.
A chave é conseguir colocar as ondulações no momento certo para obter uma propulsão eficaz, e assim um avanço rápido e fluído.
Os braços efetuam o mesmo movimento ao mesmo tempo e as pernas efetuam o denominado batimento de golfinho, isto é, batem como se fossem apenas um.
Foi desenvolvido nos anos 30 por Henry Myers, mas apenas foi considerada um estilo oficial e de competição na década de 50.
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Qual deles é o seu preferido? Qual é o estilo que mais domina?
Aproveite este verão na sua piscina para praticar.